Óbvio que são casos e casos. Mas é preocupante essa idéia de aceitar o corpo pelo simples fato de aceitar. Se existem problemas de saúde, claro que alguns cuidados precisam ser adotados. Mas a prática esportiva é necessária para o bom funcionamento do organismo e para se buscar mais equilíbrio na saúde (inclusive a longo prazo).
Então, não é somente questão de emagrecer ou não, mas principalmente de saúde.
Já com relação ao COVID: causa certo espanto alguns tipo de comorbidades terem preferência na vacinação. A principal causa de cirrose hepática é devido ao consumo excessivo de álcool.
Já a doença pulmonar obstrutiva crônica é, em devida, em grande parte, a fumantes ou ex-fumantes que mantiveram o vício por um longo período.
Em resumo, causaram mal a si mesmos por escolha própria.
Apesar de concordar com o primeiro parágrafo, discordo do segundo.
* Qualquer vício que desencadeia dependência química deixa de ser "escolha própria", é doença - inclui obesidade.
* Nem toda doença está no corpo, está na mente também. E não é dois palitos pra mudar de vida. A proporção de fumantes que gostariam de deixar de ser fumantes ou de alcóolatras que gostariam de deixar de ser alcóolatras é muito grande.
* "ain, mas eu conheço ...", "ain, mas tem q procurar ajuda" (Não que vc pense assim, mas muita gente pensa). Se fosse fácil, não existiriam mais dependentes. Se uma opinião/caso isolado está acima de consensos médicos que consideram como doença, ok. E de toda forma, incluir comorbidades na faixa de vacinação é muito mais fácil que aumentar a faixa etária, o volume é menor.
* Ainda é preciso lembrar que quanto mais propenso e frágil for a pessoa, mais chance dela ocupar leito no hospital. Por isso é melhor vacinar as pessoas que são doentes (seja "escolha própria" ou não) e/ou idosas, pois elas invariavelmente ocuparão o lugar que poderia ser de outro.
Alguém: problema algum vc discordar. O bom debate, no plano das ideias, é saudável.
Entendo seus argumentos, principalmente em o vício se tornar doença. Mas pra mim ainda é um dilema muito complicado. Aquilo se transformou em doença com o tempo, mas não se nasce com propensão a álcool e drogas (lícitas ou ilícitas)... inicialmente foi uma escolha.
Daí vem a questão: realmente acho complicado a prioridade delas em detrimento a quem nunca utilizou esse tipo de substâncias.
Claro que o risco delas é maior com possível ocupação em leito hospitalar. Mas ainda creio que deva prevalecer a questão única da idade porque é um critério objetivo... o que, aliás, é muito justo com os idosos.
Por exemplo, o álcool não gera dependência a per si, não haveriam consumidores sociais se assim fosse. Como culpar alguém por se tornar dependente se esta não foi a vontade da pessoa?
Imaginemos também que uma pessoa de 40 anos que começou a fumar aos 12 em alguma área rural do Brasil não teve educação e informação suficiente pra evitar esta dependência.
Em ambos os casos, a escolha não foi totalmente consciente - alguns colocariam até a culpa no Estado neste segundo caso por falta de informação/educação (propaganda de cigarros eram permitidas por aqui até os anos 2000, por exemplo). Ainda assim, estas pessoas por serem mais propensas iriam ocupar a vaga de um mais jovem ou com plena saúde. É mais rápido vacinar estas pessoas do que esperar o período de intubação, por exemplo. Com certeza a comorbidade entrou na lista antes da idade devido à estudos estatísticos.
Entendo. E talvez esse cálculo "financeiro" (tempo de tratamento e vaga) tenha prevalecido como critério subjetivo. É compreensível. Inclusive considerando as questões sociais levantadas por vc.
Mas daí poderiam ser levantados inúmeros outros fatores que também são subjetivos, ao contrário somente da idade que é objetivo.
Ainda penso muito nessa questão. Mas, felizmente ou infelizmente, ainda não consigo decidir de modo contrário. Mas é somente uma opinião... a realidade é outra e as vacinas estão sendo aplicadas.
Mas agradeço por argumentos levantados para podermos pensar a respeito.
Mas não é subjetivo, é um cálculo bem objetivo: adiantando a vacinação dos grupos com comorbidades (que são os mais afetados e que ocupam mais leitos por mais tempo) reduz-se a ocupação dos leitos mais rapidamente e salvam-se mais vidas (inclusive dos mais jovens e/ou sem comorbidades, que terão mais chance de encontrar um leito vago se precisarem) do que vacinando somente por idade.
"mas não se nasce com propensão a álcool e drogas (lícitas ou ilícitas)... inicialmente foi uma escolha."
Nasce-se sim. Ao menos para o álcool e o cigarro (drogas lícitas, cuja dependência afeta milhões de pessoas), há fatores genéticos associados à dependência.
Eu já tinha ouvido falar, mas não tinha lido o suficiente a respeito, por isso não queria colocar no debate. Mas é um ponto importante que você trouxe.
Só pra salientar que concordo o quão perigoso é a obesidade ou estar fora de peso, principalmente pra quem é adulto e vai envelhecendo. Concordo e sempre indico pra quem eu puder o quão valioso é o esporte e prática esportiva regular, principalmente o aeróbico, sou testemunha disso.
Concordo em discordar da prática de aceitar o próprio corpo pelo simples fato de aceitar, é a saúde em risco.
Retirada na loja grátis.
Mas pra entrega frete é pesado
Cadê a patrulha do politicamente correto???
Comendo cu de curioso.
Cuidado com o COVID
CID 10 - E66 Obesidade
Óbvio que são casos e casos. Mas é preocupante essa idéia de aceitar o corpo pelo simples fato de aceitar. Se existem problemas de saúde, claro que alguns cuidados precisam ser adotados. Mas a prática esportiva é necessária para o bom funcionamento do organismo e para se buscar mais equilíbrio na saúde (inclusive a longo prazo).
Então, não é somente questão de emagrecer ou não, mas principalmente de saúde.
Já com relação ao COVID: causa certo espanto alguns tipo de comorbidades terem preferência na vacinação. A principal causa de cirrose hepática é devido ao consumo excessivo de álcool.
Já a doença pulmonar obstrutiva crônica é, em devida, em grande parte, a fumantes ou ex-fumantes que mantiveram o vício por um longo período.
Em resumo, causaram mal a si mesmos por escolha própria.
Apesar de concordar com o primeiro parágrafo, discordo do segundo.
* Qualquer vício que desencadeia dependência química deixa de ser "escolha própria", é doença - inclui obesidade.
* Nem toda doença está no corpo, está na mente também. E não é dois palitos pra mudar de vida. A proporção de fumantes que gostariam de deixar de ser fumantes ou de alcóolatras que gostariam de deixar de ser alcóolatras é muito grande.
* "ain, mas eu conheço ...", "ain, mas tem q procurar ajuda" (Não que vc pense assim, mas muita gente pensa). Se fosse fácil, não existiriam mais dependentes. Se uma opinião/caso isolado está acima de consensos médicos que consideram como doença, ok. E de toda forma, incluir comorbidades na faixa de vacinação é muito mais fácil que aumentar a faixa etária, o volume é menor.
* Ainda é preciso lembrar que quanto mais propenso e frágil for a pessoa, mais chance dela ocupar leito no hospital. Por isso é melhor vacinar as pessoas que são doentes (seja "escolha própria" ou não) e/ou idosas, pois elas invariavelmente ocuparão o lugar que poderia ser de outro.
Alguém: problema algum vc discordar. O bom debate, no plano das ideias, é saudável.
Entendo seus argumentos, principalmente em o vício se tornar doença. Mas pra mim ainda é um dilema muito complicado. Aquilo se transformou em doença com o tempo, mas não se nasce com propensão a álcool e drogas (lícitas ou ilícitas)... inicialmente foi uma escolha.
Daí vem a questão: realmente acho complicado a prioridade delas em detrimento a quem nunca utilizou esse tipo de substâncias.
Claro que o risco delas é maior com possível ocupação em leito hospitalar. Mas ainda creio que deva prevalecer a questão única da idade porque é um critério objetivo... o que, aliás, é muito justo com os idosos.
O problema é que é uma questão muito ampla.
Por exemplo, o álcool não gera dependência a per si, não haveriam consumidores sociais se assim fosse. Como culpar alguém por se tornar dependente se esta não foi a vontade da pessoa?
Imaginemos também que uma pessoa de 40 anos que começou a fumar aos 12 em alguma área rural do Brasil não teve educação e informação suficiente pra evitar esta dependência.
Em ambos os casos, a escolha não foi totalmente consciente - alguns colocariam até a culpa no Estado neste segundo caso por falta de informação/educação (propaganda de cigarros eram permitidas por aqui até os anos 2000, por exemplo). Ainda assim, estas pessoas por serem mais propensas iriam ocupar a vaga de um mais jovem ou com plena saúde. É mais rápido vacinar estas pessoas do que esperar o período de intubação, por exemplo. Com certeza a comorbidade entrou na lista antes da idade devido à estudos estatísticos.
Entendo. E talvez esse cálculo "financeiro" (tempo de tratamento e vaga) tenha prevalecido como critério subjetivo. É compreensível. Inclusive considerando as questões sociais levantadas por vc.
Mas daí poderiam ser levantados inúmeros outros fatores que também são subjetivos, ao contrário somente da idade que é objetivo.
Ainda penso muito nessa questão. Mas, felizmente ou infelizmente, ainda não consigo decidir de modo contrário. Mas é somente uma opinião... a realidade é outra e as vacinas estão sendo aplicadas.
Mas agradeço por argumentos levantados para podermos pensar a respeito.
Eu que agradeço, amigo. Toda debate saudável por aqui é importante, gera reflexão.
Mas não é subjetivo, é um cálculo bem objetivo: adiantando a vacinação dos grupos com comorbidades (que são os mais afetados e que ocupam mais leitos por mais tempo) reduz-se a ocupação dos leitos mais rapidamente e salvam-se mais vidas (inclusive dos mais jovens e/ou sem comorbidades, que terão mais chance de encontrar um leito vago se precisarem) do que vacinando somente por idade.
"mas não se nasce com propensão a álcool e drogas (lícitas ou ilícitas)... inicialmente foi uma escolha."
Nasce-se sim. Ao menos para o álcool e o cigarro (drogas lícitas, cuja dependência afeta milhões de pessoas), há fatores genéticos associados à dependência.
Eu já tinha ouvido falar, mas não tinha lido o suficiente a respeito, por isso não queria colocar no debate. Mas é um ponto importante que você trouxe.
Só pra salientar que concordo o quão perigoso é a obesidade ou estar fora de peso, principalmente pra quem é adulto e vai envelhecendo. Concordo e sempre indico pra quem eu puder o quão valioso é o esporte e prática esportiva regular, principalmente o aeróbico, sou testemunha disso.
Concordo em discordar da prática de aceitar o próprio corpo pelo simples fato de aceitar, é a saúde em risco.
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Livro pesadão
Leitura pesada
Conteúdo de peso!
Eu ia fazer um comentário, mas achei pesado demais!
Já dizia Newton "Quanto maior a massa maior a atração"
Einstein "Perto delas, o tempo passa devagar"
Não tenho envergadura física nem moral para abraçar os personagens desse grandíssimo livro
Olha a pipoca! Extra grande, dobro de manteiga!
"não me aceito gordx mas também não levanto a bunda do sofá, então vamos forçar a todes a aceitarem"
Frases criadas por si mesmo para vc mesmo se divertir. Masturbação filosófica.
Tô dentro tô nem aí
Tô dentro tô nem aí
— Por que a senhora escreveu esse livro?
— A sociedade é opressora, me chamam de gorda e feia!
— E a senhora acha que vai ficar magra e bonita escrevendo?
A não ser que ela fique rica vendendo livros, daí ela pode fazer plástica, bariátrica, lipo e acabe magra, bonita e rica.
Rica vendendo livros no br? Melhor começar a academia logo kk
Me lembrou a música da Iza