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Sam @samgatry - 1 semana atrás

Eu já penso que seja a falta de foco causada pela hiperconectividade. Vejo meus sobrinhos grudados no celular com muita frequência

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Eu tenho bastante convicção disso. Para os pais terem sossego dos filhos, largam eles nas telas e já prejudicam os cérebros em formação.

Para mim que não tenho filho é fácil falar, mas os resultados estão aí e são extremamente preocupantes.

Arthur Santos @ttkarthur - 1 semana atrás

Mete IA em tudo pra compensar

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Existem bons projetos para personalização do ensino usando Ia, pode ser uma alternativa, mas a causa raiz do problema não é essa.

Crianças hiperconectadas têm mais dificuldades do que a gente tinha de assistir aulas, não dá pra passar o professor pro lado e vir outro interessante.

O modelo de ensino necessariamente vai ter que mudar, mas o cuidado com as crianças também.

Arthur Santos @ttkarthur - 1 semana atrás

Minha ideia não era compensar o estudo com IA, era compensar a falta dele com IA.
Passa abstrair o ensino, o "grosso" deixa pra IA.

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Aí discordo de você meu amigo. Por mais que o neurônio artificial seja extraordinário, existe uma habilidade muito humana de conectar temas aparentemente desconexos e criar nexo entre eles.

É necessário gabarito para que as pessoas possam abstrair, conhecimento pulsando na cabeça da meninada gerando novos conhecimentos.

Claro, existe muita coisa no ensino tradicional extremamente ultrapassada. Mas o ensino é transformador e libertador.

Temos que levar práticas de mercado para aulas, como ensino por competências como na Índia, ou como nosso ícone Paraibano Ariano Suassuna nos ensinou, transformar a experiência de aula num espetáculo.

Mas na maneira como é feito atualmente, com as crianças da maneira como se tornaram, o modelo atual falha muito.

Rodrigo @guigoecv - 1 semana atrás

Fenômeno mundial

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Esses números são a média global

Tiago @2vk7olsq - 1 semana atrás

Esta meio atrasado, tem uma geração inteira de analfabeto funcional no mercado de trabalho.

editado em 26 de abr. de 2024 11:46
Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Péssimos profissionais formados na pandemia certamente, mas esse discurso que a turma mais nova é ruim de serviço sempre existiu, temos que separar as coisas.

insanedev @insanedev - 1 semana atrás

Tenho certeza que isso está muito ligado com a tecnologia.
Hoje as crianças não tem mais a mesma criatividade e vontade de fazer as coisas (brincar, desenhar, correr, descobrir coisas novas) quanto a geração anterior (nascidos pré 2000). Dependem de um aparelho eletrônico para tudo e se os pais tentam tirar, berram e esperneiam como se tivessem perdendo um braço. Os pais não conseguem aplicar um "corretivo" pois correm o risco de perderem a guarda da criança ou ainda serem presos, aí para cessar o berreiro entregam a "solução" pra criança fechar a boca.

O estudo aí só está falando o óbvio: está no caminho de ser uma geração desgraçada. Mas tenhamos fé, ainda é possível salvar o problema.

editado em 26 de abr. de 2024 12:12
Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Mas aí é importante entender as responsabilidades individuais. Po, a criança tá em desenvolvimento, o celular mexe com a química da cabeça dela e a faz atuar como bicho extintivo em busca de prazer.

É natural que as crianças queiram as telas mais e mais, mas os pais precisam brecar para o bem delas, mas certamente não sabem os riscos disso para a criança.

E aqui um ponto importante viu, mas a nossa geração não foi criada na televisão? Sim! Mas os celulares tem uma pegada de prazer imediato muito diferente. Não precisa esperar a TV Globinho, se tiver vendo um desenho que não curte é só passar pro lado. Essa parte mexe demais com a cabeça dos pequenos.

insanedev @insanedev - 1 semana atrás

Concordo com tudo o que disse!
Responsabilidade total dos pais uma vez que crianças não sabem discernir o certo do errado.

Arthur Santos @ttkarthur - 1 semana atrás

"Os pais não conseguem aplicar um "corretivo" pois correm o risco de perderem a guarda da criança ou ainda serem presos,"

Impressão minha ou você se refere a bater?
Pq isso nunca funcionou/serviu, educar baseado no medo é de longe a pior das opções.

insanedev @insanedev - 1 semana atrás

Bater não. Corretivo é diferente de espancar uma criançar ou então bater nela deixando marcas e traumas psicológicos.

Meus pais me aplicavam corretivos como palmadas, chineladas ou outros adereços quando foram necessários kkk, nem por isso cresci com medo ou traumatizado.

O intuito disso é indicar para a criança que tudo tem um limite e que ela será punida de alguam forma se ultrapassar ele. Quando adulto a punição é cadeia, perder emprego, perder dinheiro, etc., coisas essas que não se aplicam a uma criança.

E na boa? Isso SEMPRE funcionou.

E o engraçado que sempre o cara que defende bater em criança se usa como argumento de caso de sucesso e no geral é uma pessoa lotada de inseguranças e traumas. É só ver os adultos, grande maioria sequelado, por esse e outros motivos. Nem de longe temos uma gama de pessoas de meia idade maduras e de psicológico estável

daniel @dhrr - 1 semana atrás

para mim nenhum, lá para 2050 provavelmente eu já estarei no fim e não quero ter filhos, então good lucky for new generation

insanedev @insanedev - 1 semana atrás

Mas aí é inocência sua, parceiro... essa geração zuada é quem vai ditar as regras do seu fim!

daniel @dhrr - 1 semana atrás

como disse, será meu fim, há preocupação tem que ser antes, no fim o que menos vou querer é preocupação.

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Calma lá tiozão, pra você durar até 2050 seu médico tá fazendo residência agora.

O mundo que você vai viver vai ser construído pela moçada, eu ficaria preocupado.

daniel @dhrr - 1 semana atrás

com a saúde que eu tenho e me cuido e até hoje só usei medico pra exame de rotina chego tranquilamente em 2050, depois disso só preciso me preocupar de arrasta pra cima.

Você @eusouvoce - 1 semana atrás

Daqui a pouco o mundo inteiro chega no nível de educação dos EUA. Aí o Brasil voa.

editado em 26 de abr. de 2024 14:16
Arthur Santos @ttkarthur - 1 semana atrás

Deus me livre chegar no nível da educação dos EUA.
O Brasil precisaria piorar MUITO.

Olaf @olaf - 1 semana atrás

Nem você acredita nisso que você está falando sahusauhsauhsa

Arthur Santos @ttkarthur - 1 semana atrás

Eu trabalho diretamente com norte americanos fazem 5 anos.
Digo com tranquilidade, o norte americano médio é infinitamente MENOS inteligente que um brasileiro.

Exatamente, já é consenso que a avalição do Pisa é ultrapassada e a percepção do sr. Arthur Santos é a métrica oficial de avaliação da educação de um país utilizada atualmente.

Arthur Santos @ttkarthur - 1 semana atrás

Aiai viralatismo

Vira-latalismo com relação à educação é real. Eu queria ter a educação do Uruguai que é um país que só fabrica alfajor.

Você @eusouvoce - 1 semana atrás

Eu também trabalho com americanos, inclusive formados em Princeton, UCLA. Tirando a área específica do emprego, o nível de conhecimento é ridículo.

Você @eusouvoce - 1 semana atrás

Esse é o meu ponto.

Parece muito boa a reportagem. Li por cima agora, mas já respondendo como alguém que trabalha com treinamento para educadores: o caminho parece ser conteúdos relevantes relacionados a vida. Habilidades e sócio emocional que pode ser ensinado. Aproveitar a oportunidade do declínio do valor das aprendizagens tradicionais em um mundo cambiante e onde tudo que aprendamos está simplesmente a 3 cliques de todos.

Ou seja, retomar a educação dos anos 90 pra trás.

Cara, de tudo que eu estudo não era algo presente nem em 90, 70, 30... Era uma educação enciclopédia baseada na informação e memória. A grade curricular é isso ainda.

O problema é muito maior. Hj as crianças estão mais depressivas, ansiosas, se auto mutilam mais, não interagem, não brincam na rua, não possuem autonomia, se alimentam mal. Conteúdo é o de menos.

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

É muito difícil mesmo, no começo do ano passado aconteceram uns atentados horríveis em escolas.

Crianças que não saem de casa, não convivem com os outros...

Entendi seu ponto sobre os anos 90. Mas talvez a discussão aqui é sobre o ensino formal nas escolas remodelado.

Sobre a molecada na rua igual os anos 90, com certeza.

Nayib. O que você fala apenas reforça o que eu disse. E fala da importância maior ainda de aprendizagens sócio emocionais e para vida. O cateto tinha pouca relevância pra vida de 90% das pessoas nos anos 90. Habilidade de resolver problemas é relevante para todo (ou quase) mundo.

Kaio @Magaf - 1 semana atrás

Não foi isso que ele falou não.

Ele tá falando de Paulo Freire meu amigo.

israel @15yuyehk - 1 semana atrás

Não sei se é o caso dessas avaliações, pois nunca a fiz.
Mas fazendo uma comparação com concursos públicos, o nível das provas foram subindo gradativamente ao longo do tempo. Antigamente faziam questões simples e superficiais. Atualmente é muito diferente - cobram o mundo e vão fundo no conteúdo. Então se você comparar a nota final pura e simplesmente, vai imaginar que o pessoal de concurso emburreceu.